Cadernos de Viagens
As viagens aqui descritas não restringem-se ao ato de apenas deslocar-se para uma terra, já conhecida ou não, e passear. Falarei de viagens culturais, ideológicas e sentimentais. Afinal o que fazemos neste mundo, senão uma grande viagem?
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Paris - Dia 0 - A Viagem
Relativamente ao voo propriamente dito nada de especial, no nível da TAP, mas sem almoço, só um lanchinho. A chegada em Paris foi tranquila, com a bagagem sendo rapidamente entregue. O Aeroporto é grande, o maior que qualquer outro em que estive, com exceção de Heathrow, em Londres. Mas a estação de trem é muito mal sinalizada, sem uma explicação clara nas máquinas de venda de bilhetes ou em cartazes, qual o bilhete correto para chegar a Paris e se esse bilhete ( que custa €9) serve para chegarmos de Metro ao nosso destino final em Paris. Com tudo isso sanado pegamos o RER ( uma espécie de trem de subúrbio) linha B3 até a Gare du Nord, onde encontramos um pandemónio! A estação estava cheia de policiais com fuzis, algumas zonas interditadas e pessoas chateadas por não poderem circular livremente nessa movimentadíssima estação. Não cheguei a descobrir a causa do problemas, mas suspeito de ameaça de terrorismo. Enfim chegamos à estação final da nossa jornada, Phillipe Auguste.
O apart-hotel Citéa Phillipe August fica a uns 130 metros da estação, não chegando a um minuto de caminhada. A recepcionista foi muito simpática, nos atendendo em um inglês muito fluente. Nos entregou o kit de limpeza para a cozinha e os códigos de acesso à Internet sem fios. O estúdio é pequeno, mas extremamente aconchegante, com tudo o que precisamos para passar uma temporada, com destaque para a funcional "kitchenette".
Ainda tivemos tempo nesse dia para fazermos umas compras no supermercado da rede Franprix que fica a 200 metros do apartamento. Fiquei impressionado com a quantidade de produtos de boa qualidade em um espaço que é corresponde à metade do tamanho do menor supermercado da Covilhã! Sem falar nos preços, que não são nada diferentes do praticados em Portugal. Depois de todo esse movimento nada melhor que uma boa noite de sono para recuperar forças para o primeiro dia de passeio.
sábado, 8 de outubro de 2011
Preparativo finais
1) Prepare um roteiro usando o Calendário do Google, pois além de ter tudo organizado, você terá acesso a ele através de qualquer dispositivo móvel ou desktop, o que ajuda quando lembramos que "aquele" passeio não pode ser feito naquele dia que imaginamos, pois o museu estará fechado. No meu caso, se não altero na hora o mais acerto é esquecer.
2) Se tiver acesso a smartphones e/ou tablets (em especial os da Apple) baixe alguma aplicações legais:
* RATP Pure : l'application officielle - Aplicação oficial do sistema de metrô de Paris. Permite progrmar percursos entre estações de metrô, ônibus e trem. Muito bom. É grátis.
* Paris: Guia de Viagem - Como o nome já diz, é uma guia da cidade. Sinceramente esperava mais deste aplicativo, mas é um quebra-galho. Não chega nem perto dos guias em papel Frommer's ou American Express. Os editores gabam-se que o gui foi escrito por moradores de Paris e não é constituído por informações retiradas da Wikipedia. Pois bem, as informações da Wikipedia são mais extensas e precisas! Custa barato (€ 2,99), mas fica no limite do que é considerada uma compra válida. Se não fosse pelo mapa e pela geolocalização dos pontos de interesse teria pedido o reembolso.
* Tradutor de Viagem - Como o nome diz é um tradutor que permite comunicar em 28 línguas. Excelente para aqueles que não pescam nada de farsi ou húngaro! Pode ser realmente útil quando não conseguimos encontrar a palavra certa. É relativamente caro (€ 7,99) mas tudo indica que compensa.
* Louvre Top 100 - É uma pequena aplicação com as 100 atrações mais famosas do Museu. Contém fotos e um pequeno resumo (em inglês) de cada uma. Só poderei dizer se vale a pena na próxima quarta-feira, dia em que iremos ao Louvre!
* My Airport - Uma aplicação bem legal dos Aeroportos de Paris, que informa horário de vôos, acesso aos aeroportos, informações práticas, etc. É outra que só testando é que saberei se funciona.
De qualquer forma essa aplicações se juntam a outras já existentes nos meus iPhone e iPad. Esta será a minha primeira viagem com a dupla e será uma prova de fogo. Será também a primeira vez que não levo um notebook para acessar a Internet, baixar fotos e assistir filmes e séries. Tudo isso será feito através do iPad. Vamos ver como corre.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Planejando o roteiro
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Viagem a Paris - Decidir a logística (Parte 2)
Continuando o planejamento da logística, vamos para o passo nº 3, ou seja:
Meio de transporte: Embora a distância entre Covilhã e Paris (1478 km) seja um pouco maior que a distância entre Natal e Ilhéus-BA (1417 km) e as estradas não possam ser comparadas, nem cogitamos ir de carro, pois o interesse é ver Paris e não fazer uma viagem à França. Um roteiro de carro demanda mais tempo e (incrivelmente) é mais caro! Um carro em estacionamento em Paris pode custar facilmente € 15 por noite, o que daria € 120 pelas 8 noites. Sem falar em combustível (€ 200 ida e volta) e portagens/pedágios (€ 160 ida e volta) e um hotel baratinho no caminho, pois não sou maluco de dirigir 14 horas seguidas sem dormir! (pelo menos mais € 120 contando ida e volta). Tudo isso levaria o custo do deslocamento a € 600. A isso temos que adicionar o fato de perdermos 2 dias em Paris, ou termos que tirar mais dois dias de trabalho, o que implicaria em menos tempo para ver as atrações ou mais custos. Dessa forma o avião foi o meio escolhido.
Só falta escolher a companhia... Como é óbvio procuramos em sites como o e-Dreams, Netviagens, Logitravel e descobrimos que a Easy Jet é a companhia mais barata a voar entre Lisboa e Paris. Mas há gato escondido nessa história! O preço é sem bagagem de porão. Portanto se acrescentarmos uma mala para cada pessoa, o preço fica superior ao da segunda colocada, a Air France (que já inclui a franquia deuma mala de 23 kg no preço). Assim sendo bye Easy Jet e Allez Air France!
Confesso que tenho um pé atrás com a companhia de bandeira francesa, pois nos últimos anos foi a única major europeia a perder aviões em acidentes (será por isso que é mais barata?), mas vou dar um voto de confiança. Se esse blog terminar abruptamente, a culpa foi da Air France.
Ah! Eu falei acima que procuramos nos sites de viagens, mas acabamos por fazer a reserva no site da Air France mesmo, pois era um pouco mais barato, visto que não precisam pagar comissão à agência virtual. Então o truque é procurar nos sites de viagens, mas uma vez escolhida a companhia, reserva no site desta.
Por último, onde ficar? Por experiências anteriores nós temos uma predileção por apart-hotéis, pois além de darem um ar mais de "casa" (e mais conforto também), permitem economizar em refeições em restaurantes, pois vêm equipados com uma pequena cozinha. Se adicionarmos isso a uma estada mais prolongada, temos uma escolha pronta. Vamos em busca de um apart BBB (bom, bonito e barato). Para isso recorremos ao utilíssimo Booking.com. Onde encontramos um apart-hotel com boa cotação dos utilizadores (7.9) e dentro do nosso orçamento, o Citéa Paris Philippe Auguste. Mas aqui também houve surpresa, e das grandes. Normalmente confio que o Booking.com tem os melhores preços, às vezes mais baixos que os do site do hotel, mas ao fazer uma visita ao site do Citéa Paris Philippe Auguste, verifiquei que eles têm uma tarifa mais baixa (10 % de desconto) para estadias acima de 7 dias, o que é o nosso caso. E a diferença era de € 88 (quase paga a nossa entrada na Disneyland Paris!). Imediatamente fiz uma reserva no site do hotel, que ainda tinha vagas (ao contrário do site do Booking que dizia que o hotel estava esgotado). A discrepância de vagas é aceitável, pois o hotel não fornece todos os quartos para sites ou agências, mas a difernça de preços foi um duro golpe à minha no Bookig.com. Quando a reserva mais barata foi confirmada, cancelei a do Booking.com (explicando a razão), sem custos de cancelamento.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Viagem a Paris - Decidir a logística (Parte 1)
Período da viagem: Os melhores meses para se viajar na Europa são Maio e Outubro, que são os meses imediatamente antes e depois do Verão, respectivamente. As razões são muitas: Já (ou ainda) não há a "enchente" de turistas de Verão, portanto é um pouco mais tranquilo ir a museus, monumentos, restaurantes, etc. No verão os europeus vão de férias, portanto você não vai ver a vida normal da cidade, e sim hordas de turistas. A maioria dos teatros, óperas, casas de espetáculos e congêneres não funcionam no Verão, portanto desista de ver Rigolleto na Opera de Viena em Agosto! Por último, mas não menos importante, os preços de alojamento e passagens sofrem uma pequena queda, em virtude da menor procura nesses meses. Dito isso, fica claro que Outubro foi o mês escolhido, pois não iria planejar agora uma viagem para Maio de 2012!.
Tempo de estada: Paris, Roma e Londres formam a tríade de cidades em que uma semana é o tempo mínimo para se poder ver um pouco do que a cidade tem para oferecer. Essa conversa de que você consegue conhecer os pontos básicos dessas cidades em um tour de 1 ou 2 dias é balela. Vá por mim, se você tirar menos que uma semana para essas cidades verá apenas flashs. A não ser que umas fotografias externas do Coliseu e uma filmagem da troca da guarda no Palácio de Buckingham para mostrar aos amigos seja o seu conceito de turismo. Outras cidades europeias precisam de menos dias, por exemplo: são de bom tamanho 5 dias para Madrid, 4 para Barcelona e Lisboa, 3 para Praga e Viena, etc. Para não ficar nada por ver escolhemos estar 9 dias/8 noites em Paris.
Viagem a Paris
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Nova Viagem: Praga
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Dicas de Viagens 01 - Onde ficar
Roma: Alojamento em Roma também não é propriamente barato, mas encontram-se hotéis confortáveis na periferia da cidade. Fiquei no Express By Holiday Inn East Rome (existem 4 hotéis dessa cadeia na cidade). O hotel era 3 estrelas, mas com ótimo café da manhã, quartos muito espaçosos, banheiro excelente. Há também um micro-ônibus do próprio hotel que nos leva até a estação Ponte Mammolo do metrô. Preço: € 90,00/noite. Depois de um dia longo de passeio pelas inúmeras atrações da cidade eterna o conforto deste hotel vinha mesmo a calhar.
Londres: O melhor alojamento em Londres (para mim) é Anderson's Home. Pequena, mas confortável, não tem café da manhã, nem mordomia. Como deu pra perceber, Anderson é um primo meu que mora em Londres e me hospeda quando lá vou. Mas antes de ter essa opção super econômica costumava ficar num simpático bed and breakfast chamado Millards Hotel, em Paddington. muito próximo à estação que liga Londres ao aeroporto pelo trem rápido (Heathrow Express). Atendimento muito simpático, café da manhã descomunal, quarto (pequeno) com todo o equipamento para chá e café e aquecimento fortíssimo no inverno. Já lá fui há muitos anos, mas sei que hoje em dia os preços ficam em torno de £ 100 (cerca de € 130), o que não é de todo mau, para Londres.
domingo, 25 de maio de 2008
Tunísia Parte 5 - Impressões Gerais
domingo, 11 de maio de 2008
Tunísia Parte 4 - Cartago
Quando falamos em Cartago, não estamos a referirmo-nos à cidade-estado de origem fenícia que enfrentou roma nas três Guerras Púnicas, pois essa foi completamente arrasada por Cipião Emiliano, no final da 3ª Guerra. Mas os romanos construiram em um local próximo uma nova urbe que levou o nome da antiga rival. O que resta da Cartago romana é pouco demais para valer o alarido, principalmente se compararmos à maravilhosa Pompéia, que na época de sua desaparição era uma cidade muito menos importante que Cartago. O que vemos nas fotos acima são as termas mandadas construir pelo grande imperador Antonino. Não diria que foi uma grande decepção porque eu já sabia que havia pouco para ver, mas não esperava que fosse tão pouco. Mas mesmo assim valeu o passeio, pela contextualização de muita informação que eu tinha lido acercas dessas termas magníficas, capazes de abrigarem mais de 800 pessoas ao mesmo tempo!
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Tunísia Parte 3 - Sidi Bou Said
terça-feira, 6 de maio de 2008
Tunísia Parte 2 - O Museu do Bardo
domingo, 4 de maio de 2008
Tunísia Parte 2 - A Medina de Túnis
A viagem para a Tunísia foi decidida por critérios puramente econômicos, pois a promoção de uma semana de hotel, com 2 refeições diárias incluídas e avião por € 280,00/pessoa não se acha facilmente. Encontrei-a no melhor site para viagens em Portugal, o NetViagens, com o qual já fiz 3 viagens, todas muita baratas e sem nenhum problema. O preço normal deste pacote varia entre os € 360 e os € 450 para o hotel mais barato que encontrei, o Marina Palace. A viagem transcorreu bem, com exceção do atraso inicial à saída de Lisboa, devido a uma greve do pessoal da limpeza dos aviões. Como a viagem só durou duas horas e meia, não chegamos a notar se a limpeza estava boa ou não... A empresa Tunisair pareceu-me correta, mas alguns furos abaixo da sua congênere Egyptair, cuja qualidade é muito boa. O aeroporto de Túnis é um pouco menor que o de Lisboa, mas ao contrário deste tem as "mangas" de desembarque bem distribuídas. É uma vergonha um aeroporto de ligação internacional como o de Lisboa, submeter os passageiros ao desconforto de serem transportados em ônibus para o avião. É por essas e outras que o novo aeroporto de Lisboa é muito bem vindo. Voltando ao aeroporto de Túnis, devo dizer que causa muito boa impressão, com agentes de controle de passaportes suficientes, instalações limpas e amplas, parecendo um aeroporto pelo menos de 2º Mundo, bem diferente do de Natal, onde costumamos esperar horas ate sermos atendidos pelo único funcionário da Polícia Federal que controla os passaportes. A recolha da bagagem foi rápida, até porque a minha nova mala azul e vermelha chama logo a atenção. Aí veio a primeira chatice: a mala vinha com as duas pegas partidas, era literalmente uma mala sem alça! Reclamei prontamente à Tunisair, que rapidamente me deu um voucher para comprar outrar na minha volta a Lisboa. Que maravilha o atendimento tunisino. Logo à saída haviam funcionários das operadoras de turismo encaminhando o gado, digo os turistas, para seu curral, digo guichê. Lá fomos encaminhados para o ônibus que nos levou até o nosso hotel, localizado em Yasmine Hammamet, a cerca de 1 hora de auto-estrada (sim auto-estrada mesmo!) da capital. Tudo transcorreu bem, tanto a viagem quanto o check-in no hotel, mas quando fui desfazer a mala, um choque: esta não abria com nenhuma chave que eu tinha. Foi quando fui olhar na parte de trás da mesma o meu cartão pessoal, que fazia as vezes de identificação. Qual foi o meu choque quando li o nome de um tal sr. L. Barata! Eu tinha trocado a mala no aeroporto! Mas o que fazer? Liguei para o dono da mala quando vi que o mesmo era português, e lhe tranquilizei acerca de seua mala, além de prometer devolvêla intacta (ou pelo menos como estava quando a peguei) no dia seguinte. Logo no início da manhã o funcionário da operadora turística Sol Plan conseguiu-me um táxi que pela módica quantia de € 33,00 nos levou ao aeroporto ( 1 hora pra ir e outra pra voltar) onde pegamos a minha mala com alguma burocracia normal, fomos até o centro de Túnis onde estava hospedado o tal senhor, devolvemos a mala do coitado (ficou esperando por sua mala até a meia-noite!) e ainda demos uma volta pela cidade, na qual compramos frutas tunisinas (muito boas). Depois dessa aventura ainda tivemos tempo para curtir a piscina do hotel, do qual deixo umas fotos da fachada, hall de entrada e piscina.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Colossos de Memnon
quarta-feira, 19 de março de 2008
Vale dos Reis
Retornando
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
De volta à escrita
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
O melhor e o pior no Cairo
O melhor do passeio no Cairo
1º) As Piramides e a Esfinge
2º) O tesouro de Tutankhamon
3º) As múmias reais (principalmente a de Ramsés II)
4º) A Mesquita de Alabastro (na cidadela de Saladino)
5º) A Igreja de São Sérgio (construída, alegadamente, onde a Sagrada Família ficou durante a fuga para o Egito)
O pior do passeio no Cairo
1º) A distância entre o aeroporto e o hotel
2º) O preço do visto ( 20 por pessoa a mais do cobrado aos visitantes sem pacote) e da visita opcional ( 65 por pessoa)
3º) O voo para Luxor às 5 da manhã...
4º) NADA
5º) NADICA DE NADA
sábado, 15 de dezembro de 2007
As pirâmides
domingo, 9 de dezembro de 2007
1º Dia
Finalmente, Egito!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Preparativos
Os preparativos para a viagem vão de vento em popa. Já visualizamos algumas dezenas de páginas web acerca do Egito. Como é de praxe adquiri o guia do Egito da American Express. Na minha opinião são os melhores guias de viagens pra quem já sabe onde ficar e comer no destino. Para quem quer planejar a viagem com um guia, acho que o Frommer's é melhor. Voltando ao guia da AE, vale mesmo a pena. O danando tem todas as informações relevantes acerca do destino. Já utilizei os de Roma e Barcelona e não me arrependi do gastos na compra. Como vamos em excursão (o q não me agrada, mas não dá pra arriscar) não me preocupei mto com roteiros, e sim com informações acerca de como tornar a viagem menos "turística" e massificada. Algumas visitas não incluídas na excursão poderão ser interessantes, como o inevitável Museu Egípcio do Cairo, para ver principalmente Ramsés II e eventualmente Tutankamon. Mas só lá saberemos.